
A Lockheed Martin vai modificar o compartimento de armas do F-35 para acomodar um míssil antirradiação de longo alcance e suportar uma potencial futura atualização para transportar até seis mísseis ar-ar internamente, disse uma fonte próxima ao programa.
O Departamento de Defesa dos EUA concedeu à Lockheed Martin um contrato de US$34,7 milhões em 18 de julho para concluir as modificações do compartimento de armas até julho de 2022.O anúncio do contrato divulgado pelo Pentágono exige especificamente a alteração da parte da antepara da Station 425 no interior das armas para transportar “armas pesadas de ré”.
Uma fonte próxima ao programa diz que a arma envolvida no programa de modificação é o Míssil Guiado Anti-Radiação Avançado de Alcance Estendido da Marinha (AARGM-ER).
Embora a linha básica do AARGM tenha uma grande semelhança com o Míssil Anti-Radiação de Alta Velocidade AGM-88, o AARGM-ER remove as asas do meio do corpo e aumenta o diâmetro do corpo do míssil. O alcance máximo do AARGM-ER é classificado.
A Força Aérea está desenvolvendo uma nova versão do AARGM-ER, que é chamada de Stand-in Attack Weapon.
A modificação da Station 425 também permitirá que o F-35 carregue seis mísseis AIM-120 internamente, disse a fonte.
A Lockheed propôs a chamada modificação "Sidekick" para aumentar a carga interna do F-35 de quatro para seis mísseis ar-ar.
A modificação da Station 425 é financiada pelos três ramos das Forças Armadas dos EUA que adquiriram o F-35. Embora o AARGM-ER ainda não tenha sido liberado para exportação, os clientes estrangeiros também estão contribuindo, fornecendo cerca de US$7 milhões em financiamento para o programa de modificação.
Traduzido por Pacto de Varsóvia.
23 de julho de 2019 Aviation Week
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